"Para mim a sopa é um sacramento de intimidade: um objeto físico, presente, no qual vive uma felicidade que se teve, ausente" (Rubem Alves).
"A sopa quente me transporta para outros lugares, outros tempos. Faço e gosto de sopas frias. Sopa fria de maçã, por exemplo, tem um sabor exótico. Agrada-me ao paladar. Mas falta a essas sopas sofisticadas o elemento sacramental: elas não me levam a lugar algum. Falta-lhes o calor para me reconduzir ao espaço de intimidade" (Rubem Alves).
"Já a sopa é mansa. Não é para ser comida. A colher é um côncavo, um vazio, o feminino. Nada é perfurado. O gesto é o de ‘colher’: a colher colhe, sem violência" (Rubem Alves).
"Minha relação com as sopas é mais que gastronômica: é uma relação de ternura" (R. A.).
Rubem Alves - É natural de Boa Esperança-MG, escritor, teólogo, educador, filósofo, psicanalista e orgulho brasileiro!
*Fer Ortiz
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