Colorista de marca maior Van Gogh consegue nos evocar sentimentos mais íntimos de pura contemplação.
Em "Vinhedo Vermelho" representado abaixo, o artista brinca sutilmente com a composição. Se, a primeira vista, um estranhamento lhe é causado por conta da linha do horizonte estar do lado de cima da composição, esse é abrandado pelo foco de atenção estar no centro do quadro.
A pregnância central é instigante se pensarmos que toda construção composicional deste trabalho de certo modo nos direciona ao centro do mesmo.
Partindo desta pregnância, ressalto elementos e posicionamentos que explicitam o que afirmei acima, estes são:
A figura central da camponesa, representa a interseção do cruzamento de diagonais imaginárias, do lado esquerdo pro direito se "alinha" os trabalhadores, versos a margem do rio, mais um trabalhador do outro canto inferior esquerdo.
A curva é acentuada nas mediações centrais.
O sol, por sua vez, é direcionado também ao centro da tela.
A falta de vegetação do canto inferior esquerdo ao centro conduz também o olhar do observador.
Reafirmando a todo tempo o motivo do quadro que é o retrato de ações cotidianas de moradores da área rural.
Van Gogh pincela a simplificação das formas. Torna o que parece ser simples, no mais complexo de ser admirado, por sua ousadia em colorir o rio, a vegetação e todo céu em amarelo, além azular as árvores. Quão gracioso é nos deparar com tanta singularidade!

Vincent Van Gogh, Vinhedo Vermelho, 1888. Óleo sobre tela, 75 x 93 cm.
Bjos Fabi

.jpg)
.png)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)

.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.bmp)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)